Formado em 2008 para ser um simples projeto, a banda paulista Against Tolerance que surgiu com a ideia de sair dos convencionalismos que rondam o Heavy Metal há alguns anos, deixou de ser apenas um projeto para lançar em 2011 seu 1° álbum, o diversificado “Undefined”, que caiu nas graças da renomada gravadora Laser Company Records, que está lançando o álbum para todo Brasil.
Mas não é só o contrato com gravadora que atrai este trabalho, a arte gráfica foi feita pelo mestre Gustavo Sazes (Arch Enemy, Nightrage, Firewind), e a produção do álbum ficou a cargo do experiente Andria Busic (Dr. Sin), que dosou muito bem os timbres deixando o álbum com um poder sonoro perfeito.
Mas não adiantaria ter pessoas de renome trabalhando com a banda, se eles realmente não apresentassem boas músicas, mas não é o caso do Against Tolerance, que apresenta composições de alto nível técnico e com muita diversificação, sendo impossível rotular o estilo adotado.
Tendo um excelente senso de composição, temos músicas que vão do Prog ao Death e do Jazz ao Metal Core com uma naturalidade incrível, como em “Against Tolerance” que abre o álbum com um início calcado no Jazz para cair em uma pancadaria tamanha, no melhor estilo Lamb Of God, riffs ferozes, vocais gritados e uma bateria pulsante fazendo você perder o pescoço.
Tendo um excelente senso de composição, temos músicas que vão do Prog ao Death e do Jazz ao Metal Core com uma naturalidade incrível, como em “Against Tolerance” que abre o álbum com um início calcado no Jazz para cair em uma pancadaria tamanha, no melhor estilo Lamb Of God, riffs ferozes, vocais gritados e uma bateria pulsante fazendo você perder o pescoço.
Dando sequência temos “Cold Hearts”, que vem no mesmo embalo, porém ainda mais técnica e diversificada, com quebras de tempo impressionantes remetendo ao Prog Metal.
Para mostrar que realmente a banda não se apega a um único estilo escute “Welcome To The Desert Of The Real” ou “Dias Irae”, e ouça riffs que beiram ao Death Metal, aliado as melodias grudentas do Metal Core, com muitas quebras e uma brutalidade e peso tamanha nas composições.
Para esse leque de estilos aqui usados, temos a intrincada e mais do que complexa “Zarathustra” com seu inicio em um violoncelo, já mostra o que podemos esperar, é claro que temos os riffs alucinantes e vociferações raivosas, mas as passagens de piano no meio da composição fazendo ela sair totalmente do habitual, mostrando a grande competência desta banda.
Para fechar o álbum “Prelude #1” uma faixa instrumental que conta com um belo trabalho de cordas, com grande influência da música brasileira, que acaba nos surpreendendo mais uma vez.
O Against Tolerance não teve medo de arriscar e lançou realmente um álbum indefinido, tendo tantos elementos que se torna impossível encaixa-lo em alguma vertente metálica, com certeza os bangers mais radicais irão torcer o nariz, mas é inegável a qualidade sonora desta banda.
Você que tem a mente aberta, ou não tem medo de ouvir novas sonoridades, caia então no mundo indefinido do Against Tolerance.
Acesse e conheça a banda
Assessoria: Island Press
Formação:
Decio Thomas - voz e guitarra
Stefano Manzano - guitarra
Vitor Curi - guitarra
Hugo Bispo - baixo
Biel Astolfi - bateria
Resenha por: Renato Sanson
Edição & Revisão: Renato Sanson
Fotos: Divulgação
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01. Against Tolerance
02. Cold Hearts
03. The End Of History
04. Welcome To The Desert Of The Real
05. I Have Lost You
06. Zarathustra
07. Dias Irae
08. Interlude
09. Memory And Redemption
10. The Blasphemous Visions Of Huckleberry Finn
11. Try Again. Fail Again. Fail Better.
12. Prelude #1
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