Resenha por: Renato Sanson
Esmagador. É isso
que define o disco de estreia do quarteto paulista DNR, “DNR” (o disco), soa
abusivo, violento e com mensagens fortíssimas em suas letras (cantadas em
português).
A mistura do Thrash
com o Hardcore soa muito bem, pois não a espaço para meio termo, mas sim para
tijoladas insanas e poderosas.
A produção do disco
ficou a cargo da própria banda que contou com ajuda de Juliano Oliveira
(mixagem) e Emiliano Brescacin (masterização). E o que temos é algo no mínimo impressionante,
uma produção cristalina, pesada ao extremo e com os arranjos bem na cara,
fazendo você sentir toda fúria que o DNR quer mostrar.
A parte gráfica foi
feita pelos próprios músicos, soando simples, mas bem acabada, lembrando
bastante os trabalhos gráficos de bandas de Hardcore Nova-iorquinas.
Dez faixas e um
pouco mais de 27 minutos, é o bastante para lhe jogar contra parede e sentir o
peso e raiva do DO NOT RESUSCITATE.
Ouça “Novas Grades”,
“Controle Inativo” ou “Ação e Reação” e sinta seu pescoço trucidado, pois são
guitarras poderosas, bateria estonteante e linhas vocais que beiram a
insanidade, sem contar o baixo que soa como um martelo na cabeça, sendo preciso
e bruto.
Uma verdadeira
celebração ao moshpit, esse é o DNR chegando para quebrar regras e seu pescoço.
Conheça mais a
banda:
Assessoria: Metal Media
Tracklist:
01 Reclame
02 Novas Grades
03 Controle Inativo
04 Atrofiando
Mentes
05 Ciclo Da
Imundície
06 Lei do Cão
07 Desarmônico
08 Digerindo o Nada
09 Ação e Reação
10 Parasitas
Formação:
Raphael Zavatti
(Vocal/Guitarra)
André Muerto (Guitarra)
Zé Cantelli (Baixo)
Thiago
"Spa" Zavatti (Bateria)
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