Resenha - Banda: DNR - Álbum: DNR (2013)

Resenha por: Renato Sanson


Esmagador. É isso que define o disco de estreia do quarteto paulista DNR, “DNR” (o disco), soa abusivo, violento e com mensagens fortíssimas em suas letras (cantadas em português).

A mistura do Thrash com o Hardcore soa muito bem, pois não a espaço para meio termo, mas sim para tijoladas insanas e poderosas.

A produção do disco ficou a cargo da própria banda que contou com ajuda de Juliano Oliveira (mixagem) e Emiliano Brescacin (masterização). E o que temos é algo no mínimo impressionante, uma produção cristalina, pesada ao extremo e com os arranjos bem na cara, fazendo você sentir toda fúria que o DNR quer mostrar.

A parte gráfica foi feita pelos próprios músicos, soando simples, mas bem acabada, lembrando bastante os trabalhos gráficos de bandas de Hardcore Nova-iorquinas.

Dez faixas e um pouco mais de 27 minutos, é o bastante para lhe jogar contra parede e sentir o peso e raiva do DO NOT RESUSCITATE.

Ouça “Novas Grades”, “Controle Inativo” ou “Ação e Reação” e sinta seu pescoço trucidado, pois são guitarras poderosas, bateria estonteante e linhas vocais que beiram a insanidade, sem contar o baixo que soa como um martelo na cabeça, sendo preciso e bruto.

Uma verdadeira celebração ao moshpit, esse é o DNR chegando para quebrar regras e seu pescoço.



Conheça mais a banda:


Assessoria: Metal Media

Tracklist:
01 Reclame
02 Novas Grades
03 Controle Inativo
04 Atrofiando Mentes
05 Ciclo Da Imundície
06 Lei do Cão
07 Desarmônico
08 Digerindo o Nada
09 Ação e Reação
10 Parasitas

Formação:
Raphael Zavatti (Vocal/Guitarra)
André Muerto (Guitarra)
Zé Cantelli (Baixo)
Thiago "Spa" Zavatti (Bateria)


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