Resenha por: Renato Sanson
Diretamente da Alemanha o
Andsolis chega para mostrar toda sua beleza em formato sonoro, que horas soa ríspido
e seco e horas melodioso e cativante, uma sonoridade difícil de rotular, já que
“Virgil” (álbum de estreia) nos leva a diversas viagens e temperamentos.
Temperamentos esse que ouvimos
em cada faixa, soando diferentes uma das outras, sendo necessário várias
audições apuradas do trabalho para entender a beleza por trás de cada nota.
A musicalidade encontrada vai do
Melodic Death Metal ao Progressivo, passando pelo Folk e a rispidez do Black
Metal, mas o que da a dinâmica as composições são as linhas vocais que soam bem
diversificadas, deixando o disco introspectivo, porém não maçante.
A produção do trabalho foi feito
por Marc Ayerle no Studio 22, que deixou uma sonoridade “seca”, mas sem buracos,
transbordando certa melancolia de cada faixa, mas com boa dose de peso, sem
esconder as melodias.
Também é possível perceber partes
ambientais que deixa a audição agradável até nos momentos de maior rispidez,
assim como certa calmaria que nasce entre as faixas.
Enfim, um difícil de rotular, mas
com uma sonoridade abrasiva e fascinante, algo que você terá prazer em
desvendar, pois a cada audição é uma surpresa. Ouça, adquira e surpreenda-se.
Lembrando que está maravilha está
disponível no mercado nacional graças a parceria da Shinigami Records com o
selo europeu Quality Steel Records.
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