Resenha por: Renato Sanson
Quando o Accept anunciou que
retornaria a ativa em 2009 muito se especulou o que poderia se esperar, já que
está nova volta não contaria com Udo, mas sim com o experiente Mark Tornillo
(TT Quick).
E após o lançamento de “Blood of
the Nations” em 2010 toda essa desconfiança foi embora, e o Accept ressurgia
das cinzas. Sem tempo de deixar os fãs duvidosos sobre o futuro da banda, Wolf
Hoffmann & Cia lançaram no mercado “Stalingrad” e consagram sua volta com o mais recente trabalho “Blind Rage”.
Uma sequencia de discos impecáveis,
deixando as viúvas de Udo fedendo, e de fato consolidando a nova fase com “Blind
Rage”, que soa abrasivo e cheio de energia, sendo mais cadenciado que os dois
anteriores, mas não menos poderoso.
A abertura da bolacha com “Stampede”
já mostra todo poder de fogo, com riffs fabulosos criados pela dupla Wolf e
Herman, e com baixo-bateria pulsantes na medida certa. E falar de Mark é totalmente
dispensável, um vocalista fantástico que caiu perfeitamente na sonoridade da
banda.
“Dying Breed” e “Dark Side
of My Heart” são belíssimas, ainda cadenciadas, mas com uma emoção a flor da
pele, destaque novamente para as guitarras e pelas belas linhas vocais de Mark.
“"Final Journey” fecha o
disco de forma magistral, com uma certa melancolia em suas melodias, fechando
de fato os trabalhos ali apresentados.
A versão nacional lançada pela
Nuclear Blast vem acompanhado de um belo DVD gravado no Chile em 2013. Vale
ainda mencionar a produção sonora de Andy Sneap e bela capa do trabalho feita
pelo artista Dan Goldsworthy.
De fato ouça, adquira e ouça,
ouça, ouça... Altamente indicado.
Melhor álbum do Accept da "Era Mark Tornillo", na minha opinião.
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