Resenha - Banda: Accept - Álbum: Blind Rage (2014)

Resenha por: Renato Sanson


Quando o Accept anunciou que retornaria a ativa em 2009 muito se especulou o que poderia se esperar, já que está nova volta não contaria com Udo, mas sim com o experiente Mark Tornillo (TT Quick).

E após o lançamento de “Blood of the Nations” em 2010 toda essa desconfiança foi embora, e o Accept ressurgia das cinzas. Sem tempo de deixar os fãs duvidosos sobre o futuro da banda, Wolf Hoffmann & Cia lançaram no mercado “Stalingrad” e consagram sua volta com o mais recente trabalho “Blind Rage”.

Uma sequencia de discos impecáveis, deixando as viúvas de Udo fedendo, e de fato consolidando a nova fase com “Blind Rage”, que soa abrasivo e cheio de energia, sendo mais cadenciado que os dois anteriores, mas não menos poderoso.

A abertura da bolacha com “Stampede” já mostra todo poder de fogo, com riffs fabulosos criados pela dupla Wolf e Herman, e com baixo-bateria pulsantes na medida certa. E falar de Mark é totalmente dispensável, um vocalista fantástico que caiu perfeitamente na sonoridade da banda.

“Dying Breed” e “Dark Side of My Heart” são belíssimas, ainda cadenciadas, mas com uma emoção a flor da pele, destaque novamente para as guitarras e pelas belas linhas vocais de Mark.

“"Final Journey” fecha o disco de forma magistral, com uma certa melancolia em suas melodias, fechando de fato os trabalhos ali apresentados.

A versão nacional lançada pela Nuclear Blast vem acompanhado de um belo DVD gravado no Chile em 2013. Vale ainda mencionar a produção sonora de Andy Sneap e bela capa do trabalho feita pelo artista Dan Goldsworthy.

De fato ouça, adquira e ouça, ouça, ouça... Altamente indicado.


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