Resenha - Banda: U.D.O. - Álbum: Decadent (2014 - Shinigami Records)

Resenha por: Renato Sanson


"Decadent" 15° álbum de estúdio da lenda U.D.O., que se mostra uma verdadeira máquina do Heavy Metal alemão. E que por sinal continua forte e pulsante, sendo que sim continua fazendo seu Heavy Metal Tradicional cru e direto, mas sem se escalar em sua antiga banda, o Accept.

Mantendo uma regularidade em seus lançamentos "Decadent" chega para mostrar o que todos já sabem, o baixinho Udo Dirkschneider é um gênio, e mostra que ainda é possível evoluir, com uma sonoridade que pode se dizer mais moderna, mas com toda sua essência intacta.

A dupla de guitarras formada por Kasperi Heikkinen e Andrey Smirnov certamente são um dos grandes destaques, riffs pegajosos e pesados com melodias cativantes e solos inspirados, assim como as vocalizações mais do que marcante de Udo.


A produção do trabalho é de um nível fantástico, tendo aquele toque moderno, mas nada que descaracterize o "Metalzão" quadrado praticado por essa bomba relógio metálica.

A abertura do disco com "Speeder" e "Decadent" são exemplos que a modernidade aparece sem exageros agregando em muito ao trabalho (em especial nas guitarras). Assim como em "Mystery", "Rebels of the Night" e "Let Me Out" onde o Metal old school retoma sua frente, mas com doses cavalares de peso e com Udo mandando muito bem nos vocais.

Um disco que mostra mais uma vez que o U.D.O. não deve nada ao Accept, tendo sua própria identidade e causando impacto no cenário metálico. A frente de todo esse poder uma lenda, um "anão" se assim podemos dizer que traz toda sua força em nome do Heavy Metal. 


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Comentários

  1. A carreira solo do Udo é foda e vários discos dele com sua banda própria são muito bacanas, mas o Decadent não está entre os meus preferidos de sua trajetória. Sim, este álbum tem muitas músicas boas e refrões bem viciantes, mas no geral, não me empolgou. A capa tosca também não ajudou muito comigo... Respeito a história e o legado do baixinho alemão para o metal, mas prefiro mil vezes ouvir os discos da ex-banda dele, o Accept, com o vocalista Mark Tornillo. Só isso.

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