Resenha - Banda: Bloodwork - Álbum: Just Let Me Rot (2015)

Resenha por: Renato Sanson


Podemos definir o disco de estreia do Bloodwork como a verdadeira insanidade musical, letras pútridas e doentias aliado a um Death Metal veloz e sem a intenção de soar modernoso.

A ideia aqui é ser violento, rápido e o mais repulsivo possível. Mas não pense que isso é sinônimo de incompetência, pois o quinteto gaúcho de Dois Irmãos mostra uma sonoridade madura e consistente, que destilam ao decorrer de oito faixas, totalizando menos de trinta minutos de Metal da morte, em uma verdadeira máquina de destruição.

A qualidade acima da média começa já na produção do renomado Sebastian Carsin, que deixou os timbres límpidos em uma sonoridade abusivamente pesada. Em termos gráficos, temos uma arte doentia e cheias de referências do Splatter e Gore. Mais um grandioso trabalho do artista Marcos Miller.

Em um jato de violência, temos uma trinca avassaladora com “Defecating Broken Glass”, “Cunt Suffocation” e “Asphyxiant Cum Load”, sendo ótimo cartão de visitas para os já iniciados. Mas se você ainda ficar com dúvida, ouça “Toothed Vagina”, mas com a letra em mãos, com certeza você nunca se esquecerá.

Death Metal de alto nível feito por músicos experientes, só poderia resultar em uma sonoridade explosiva. Confira sem medos ou nojinhos.

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Tracklist:
01 Defecating Broken Glass
02 Cunt Suffocation
03 Asphyxiant Cum Load
04 Suck My Cut Finger
05 Human Slaughterhouse
06 Rotten 69
07 Necro Sex Club
08 Toothed Vagina

Formação:
Felipe (Bateria)
Henrique (Baixo)
Fabiano (Vocal)  
Deleon (Guitarra)  

Rafael (Guitarra)

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