Resenha - Banda: Dysnomia - Álbum: Proselyte (2016)

Resenha por: Renato Sanson


Se em “As Chaos Descends” (leia a resenha AQUI) o Dysnomia já mostrava uma fúria sem limites, em seu Debut “Proselyte” a escrita não seria diferente, mostrando um som endiabrado com a ótima fusão entre o Thrash e o Death Metal.

A brutalidade aqui apresentada soa mais sofisticada e melhor acabada, com estruturas inabaláveis e uma potência abrasiva, fazendo você bater cabeça sem parar. A produção sonora ficou a cargo de Gabriel do Vale e do próprio Dysnomia, que fizeram um ótimo trabalho, deixando o material polido, mas não menos agressivo e com ótimos timbres. Já a parte gráfica ficou a cargo do renomado Gustavo Sazes e novamente fez um trabalho de alto nível, sendo que a bolachinha vem embalada em um belo Slipcase.

“Ascension” abre os trabalhos de forma arrebatadora, sendo intensa do começo ao fim com riffs destruidores, assim como as vocalizações cavernosas; “Proselyte” traz uma chuva de riffs nervosos e esmagadores, em uma composição poderosa e violenta; “Begotten” vem na mesma levada, porém mais sombria, com melodias discretas, mas que dão o tom certo a agressividade.

“Proselyte” coloca o Dysnomia entre as cabeças do Metal Extremo da atualidade, fazendo uma sonoridade agressiva e sem inovações, mas sim Death Metal para banger nenhum colocar defeito!

Links de acesso:

Tracklist:
1. Ascension
2. Palingenesis
3. Proselyte
4. Spiralling into Oblivion
5. Sisyphus
6. Begotten
7. The Storm Arrives
8. Obsolete Humachinery

Formação:
João Jorge - Vocais, guitarras
Julio Cambi - Guitarras
Denilson Sarvo - Baixo
Érik Robert - Bateria


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