Resenha por: Maykon Kjellin
Tudo na vida tem uma primeira vez, sendo que essa não é a primeira vez que digo isto aqui na Heavy and Hell (rs). Hoje estou ouvindo um gênero no qual até o momento desconhecia, o Deathcore. Fui apresentado ao Carnifex, uma excelente banda californiana de San Diego, que tem todos os elementos precisos para honrar o gênero acima citado. Pelo o que pesquisei a banda já existe a mais de uma década e já tinha trazido bons álbuns anteriormente, como um dos mais elogiados e aclamados, "Dead in My Arms" de 2007.
Tudo na vida tem uma primeira vez, sendo que essa não é a primeira vez que digo isto aqui na Heavy and Hell (rs). Hoje estou ouvindo um gênero no qual até o momento desconhecia, o Deathcore. Fui apresentado ao Carnifex, uma excelente banda californiana de San Diego, que tem todos os elementos precisos para honrar o gênero acima citado. Pelo o que pesquisei a banda já existe a mais de uma década e já tinha trazido bons álbuns anteriormente, como um dos mais elogiados e aclamados, "Dead in My Arms" de 2007.
Hoje temos o recente lançamento do Carnifex, o full álbum "Slow Death". Algo que me chamou a atenção na banda é como suas capas mesmo sendo tão simples, tem o poder de dar um impacto em quem as vê, conseguem alcançar um objetivo tão procurado e com muita facilidade, desde o inicio eu sabia que pela capa, eu ouviria músicas prazerosas e pesadas. A música que mais me chamou a atenção foi a "Dark Heart Ceremony", ela contém uma introdução harmônica a base de teclados e durante a música tem algumas pausas que quebram a música, que soa espetacularmente interessante.
A bateria é algo que está prestes a estourar, um vulcão a base de tambores, o pedal duplo é muito bem executado e dividido, como por exemplo na faixa auto-intitulada "Slow Death" que tem uma introdução com um solo de bateria assustador. Os vocais são compostos por guturais muito bem pregados e os backing vocals encaixam devidamente em seus lugares, o que é um diferencial. A guitarra segura uma base forte e está muito bem entrosada com o baixo, dando liberdade para o teclado explorar os "vazios" das músicas, criando uma atmosfera sombria.
Uma jogada de mestre foi quase no final do disco aonde a sétima faixa "Necrotoxic" é porradaria do começo ao fim, com vocais agudos e graves, já a bateria naquela explosão de sempre. E em seguida uma música totalmente fora do contexto do disco, ela chama-se "Life Fades to a Funeral" com dois minutos e dois segundos exatos de calmaria, dedilhados e um ar de suspense, sensacional.
O Carnifex tem todos os elementos de um Deathcore pesado e de presença, mesmo mesclando temperos das outras vertentes do Heavy Metal. A banda procurou fazer o que queria e seguiu um termo do começo ao fim, conseguiu fazer muitos baterem cabeça e ao mesmo tempo curtir um som pesado. Além de tudo a banda conseguiu surpreender com a faixa instrumental, que eu considero como um bônus track pela diversidade dela e aquele ar de suspense, conseguiram manter o nível da banda e dos discos anteriormente lançados.
Links de acesso:
Tracklist:
1. Dark
Heart Ceremony
2. Slow
Death
3. Drown Me
in Blood
4. Pale
Ghost
5. Black
Candles Burning
6. Six Feet
Closer to Hell
7.
Necrotoxic
8. Life
Fades to a Funeral
9. Countess
of the Crescent Moon
10.
Servants to the Horde
Formação:
Scott Lewis
- Vocais
Cory Arford
- Guitarras
Jordan
Lockrey - Guitarras
Fred
Calderon - Baixo
Shawn Cameron - Bateria
Shawn Cameron - Bateria
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